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Paissandu 0 x 1 Botafogo: Três importantes pontos

Três pontos a comentar sobre a estreia do Botafogo na Série B, diante do fraquíssimo Paissandu:

1) René tem que mexer no ataque. Bill não pode ser titular.  É preciso testar Sassá, ou mesmo Henrique, no lugar de um centroavante imóvel, de pouquíssimo recursos técnicos, que obriga o time a jogar pelo alto.  Na criação de jogadas, o fraco Diego Jardel foi engolido por 30 minutos de bom futebol, com lucidez e técnica, a cargo de Daniel Carvalho.

2) Fernandes e Arão apoiaram com objetividade e perigo, em especial no primeiro tempo. São duas boas opções para criação de jogadas ofensivas. Aliás, sobre o Fernandes, vale destacar: se for bem orientado e a torcida tiver paciência, pode se tornar um grande jogador – visão diferenciada e técnica acima da média ele já provou que possui.

3) Mattos, muito fraco como primeiro volante. Renan Fonseca, apesar de esforçado, tem a mesma intimidade com a bola que eu tenho com as regras do beisebol. Carleto só acertou o cruzamento do gol e Gilberto decepcionando no apoio – ambos fraquíssimos na marcação. Mas as limitações da defesa, diante de adversários fracos, preocupam menos do que a inoperância do ataque.

No mais, o que importa é ter consciência que jogamos mal. E, mesmo assim, conseguimos ganhar três pontos. Se tiver que ser assim, que seja desse jeito até o fim.

PS: O filho do Daniel Carvalho pediu para o pai voltar a jogar. Quando o filho do Bill vai pedir para o pai parar de jogar?

 

 

 

vasco 1 x 0 Botafogo: Os erros e o castigo

Na primeira partida da final do Carioca, o vasco dominou durante mais tempo o Botafogo. Teve maior posse de bola, em especial na primeira etapa, quando merecia ter aberto uma vantagem no placar. Envolvido e improdutivo, o meio-de-campo alvinegro pouco fez. A saída de Gegê para a entrada de Tomas melhorou um pouco a nossa situação, e o Botafogo enfim criou as chances mais claras de abrir o marcador: Pimpão, Arão e Bill desperdiçaram as oportunidades de balançar as redes. Erros cruciais, que se tornaram mais lamentáveis por causa do castigo sofrido nos acréscimos, quando houve um vacilo coletivo da defesa e saiu o gol vascaíno.

Tudo está perdido? Sinceramente, não sei. A vantagem foi perdida, mas mesmo assim eliminamos os grenás nas semifinais. Mas tem um item em que o Botafogo já foi derrotado: a preparação física. De novo, o nosso time foi amplamente superado pelo adversário, e chegou ao fim do primeiro tempo já com sérias dificuldades para se impor do ponto de vista físico. Mais do que a conquista ou não da taça carioca, esse fato merece toda a atenção, pois desse jeito será muito difícil enfrentar o ritmo da Série B com uma sucessão interminável de jogos na terça e na sexta, sempre com uma viagem no meio.

No mais, é lamentar que o chute de Arão – o melhor jogador alvinegro da temporada até agora – tenha explodido no travessão e dizer que o Gilberto ainda precisa amadurecer muito para dar conta de marcar e apoiar em um jogo decisivo.

E, claro, não dá para depender de Bill. Cavadinha na decisão, Bill, é coisa só para um louco. Loco Abreu.