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Adnet lava a alma alvinegra

Enfim, alguém teve coragem de rasgar a fantasia e desafiar a maioria. A corajosa coluna de Marcelo Adnet, em O Globo desse sábado, deveria ser leitura obrigatória de todo alvinegro. O mais engraçado humorista da tevê brasileira (de longe!) falou sério, muito sério, e disse tudo o que a gente quer dizer desde 2007 – mas todos teimam em não escutar. Com a palavra, Adnet:
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Queridão da nação (aqui está o único erro do Adnet, que esqueceu que a nação referida se escreve assim: nassão)
Djalma Beltrami, sem freio, deu exagerados 5 minutos de acréscimo no jogo entre Bangu x Flamengo. Aos 50 minutos do segundo tempo, Felipe chuta a bola para a frente, a pelota cruza o meio campo e, não satisfeito, Beltrami deixa o jogo correr até sete minutos e doze segundos depois do tempo regulamentar, permitindo ao Mengão desenfrear à liderança isolada de seu grupo.
Em 2005, o mesmo árbitro quase protagonizou um desastre na notória “Batalha dos Aflitos” e, em 2007, foi decisivo na final do Estadual, ao expulsar Dodô e anular seu gol legítimo, nos minutos finais da partida.
Segundo internautas que escrevem para esta coluna, “Beltrami cronometrou o desfile do Salgueiro” e “a placa de acréscimos dizia ‘até desempatar'”. Também já posso prever muitos e-mails qualificando tal observação como “chororô”, já que neste Estado da Federação há uma torcida majoritária que não encontra parâmetros nos outros estados (em MG, SP, RS, PR, SC, BA, PE, PA existe um maior equilíbrio entre o número de torcedores).
Mesmo diante de uma maioria tão avassaladora, não devemos perder o senso crítico, o direito à diversidade e à opinião. Temos que driblar o bullying praticado contra aqueles que ousam levantar qualquer argumento que conteste o poder da maioria.
Mas o fato é que, depois desta emblemática partida entre Bangu x Flamengo, na petrófila Macaé, duvido que o título estadual caia no colo de qualquer minoria, seja ela qual for. Além da habilidade sem igual de Ronaldinho, da categoria de seu parceiro Thiago Neves e da eficiência da molecada rubro-negra, como Serena Williams e Afrodescendeba, comandadas com competência pelo Professor Luxemburgo, o favoritismo do Mengão Queridão da Nação vai além das quatro linhas. É um favoritismo palpável, que pulsa nas ruas, que vibra nos bares e escritórios. É o tipo de favoritismo que faz barulho, desfila nos camarotes e na passarela e repercute nos jornais e na internet. Sabemos o quanto é difícil segurar o Flamengo assim, sem freio, que atropela dentro e fora de campo
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Enfim, o que precisava ser dito foi falado. E de forma muito clara, direta, como deveria ser. Parabéns, Adnet!

Incrível: O Beltrami ajudou o time do Bebeto!

Uma vez eu contei aqui no FogoEterno da minha simpatia pelo Santos, principalmente por conta da semelhança com a trajetória do Botafogo.

E falei que, se fosse necessário torcer por um time em São Paulo, seria pelo Peixe (apesar de o mascote ser uma baleia…).

Mas aí alguns santistas meio mal-humorados não entenderam a comparação, disseram que não queriam ser comparados ao Botafogo, blá-blá-blá.

Certamente o ressentimento tem tudo a ver com o trauma de 1995, quando eles tinham um time incensado pela mídia e que acabou naufragando por conta da soberba diante do limitado, porém valoroso elenco botafoguense.

Mas aqui vai um recado para os santistas.

Conformem-se, meus caros: nossas trajetórias realmente são parecidas em alguns pontos.

E, para comprovar a semelhança, eis que vocês ontem tiveram uma amostra do que é capaz o sr. Djalma Beltrami no comando de uma partida.

Agora, novamente falando com os botafoguenses: Vocês viram o tamanho da lambança que o Beltrami aprontou em plena Vila Belmiro? Primeiro, encerrou o jogo duas vezes – essa nem no estadual do Rio ele tinha conseguido fazer. Depois, anulou um gol legítimo do Santos no último minuto e ainda expulsou um jogador do time prejudicado – essa história nós conhecemos muito bem (remember a final do Carioca de 2007, quando o mesmo Beltrami prejudicou um ex-santista, Dodô, tirando o título das nossas mãos).

Como esse senhor ainda apita jogos de futebol profissional se, a cada partida, ele demonstra total incompatibilidade com seu ofício?

Só as comissões de arbitragem podem explicar essa aberração.

Ah, e duas ironias: o beneficiado pelo Beltrami foi o Atlético-MG, aquele que, mesmo depois de tomar uns cinco sacodes do Botafogo, insiste em lembrar de um pênalti não marcado pelo Simon na Copa do Brasil de 2007… será que eles vão adicionar às memórias esse favorecimento?

E a segunda ironia é que o cartola do Atlético-MG é o ex-presidente do Botafogo. Ou seja, demorou dois anos para o Bebeto ser favorecido pelo Beltrami…

CBF: Como Beneficiar framenguistas (2)

          Flagrante do momento do sorteio do árbitro do próximo domingo,

          e a felicidade de Marcelo Henrique ao saber que tinha sido o escolhido       

            metralhas1

Não bastava a criminosa inversão do mando de campo, já esquecida pela mídia.

A CBF tem que se certificar que o resultado será o desejado.

A escolha no “sorteio” de Marcelo de Lima Henrique para apitar o Botafogo x flamengo é um escárnio não só com o Botafogo.

Mas com o campeonato e, em última instância, com o futebol.

Pois a escalação de um juiz carioca para uma partida em que um dos times cariocas tem interesse muito maior do que o outro representa, claro, a admissão que esse juiz entra em campo com o objetivo de beneficiar o time que precisa do resultado para continuar a movimentar o campeonato.

E esse time é o… tchan-tchan-tchan-tchan!

E o juiz é o…tchan-tchan-tchan-tchan!

E, para comprovar o escárnio e a desonestidade, o outro juiz escalado pela comissão de arbitragem da CBF para o sorteio foi… o Djalma Beltrami. Ou seja, o Botafogo teve o direito de deixar a sorte decidir:

 – Qual dos dois ladrões vai apitar ? O da decisão de 2007 ou o da final da Taça Guanabara de 2008?

Ficou sendo o de 2008. Que não é o juiz do chororô, como a mídia insiste em dizer, mas o inventor de pênaltis, que só enxerga puxões de camisa de um lado do estádio – o lado da defesa alvinegra, obviamente.

Por que não uma arbitragem de outro estado? Ora, meus amigos, porque é preciso fazer o resultado para o time carioca que precisa dele. Simples, assim.

Por isso, que faço questão de repetir o real significado da sigla CBF.

Como Beneficiar framenguistas.