A figuraça do título

Notícia urgente do álbum da Copa do Mundo: eis a figurinha mais procurada pela torcida alvinegra, a do Loco Abreu, bem acompanhada por grandes ídolos alvinegros.

Aliás, dos craques botafoguenses que estão no álbum, ainda não tirei a figurinha do Ronaldinho Gaúcho.

Ah, ele não vai para a Copa? Então deve ser por isso que o Maurício Assumpção ainda não concluiu a negociação com o Berlusconi para repatriar o craque do Milan….

PS: Não que eu tenha muito a ver com isso, mas o fato merece registro: depois de Cabañas, Herrera e Loco Abreu, agora foi a vez de um tal Gomez, do poderosíssimo Caracas venezuelano (país que tem o beisebol como esporte mais popular) silenciar a nassão rubro-negra na noite dessa quarta-feira com um golaço em cima dos urubus.

Isso é que uma torcida com vocação para Maracanazo….

4 Respostas para “A figuraça do título

  1. Consenso entre a torcida mulambenta e a do Botafogo foi entoada ontem no Maraca ao ritmo de Poeira de Ivete: “.. Vergonha.aa. vergonha..aa. vergonhaaa. ..timinho sem vergonha…”. Bom demais..

  2. BRASILEIRÃO 2010!

    Plano A, é dar continuidade c/ o Joel, Rei do Rio.

    Plano B, é o Cuca. Excelente profissional e de uma “Identificação Fantástica com a entidade BFR”, mesmo estando em lado oposto.
    Celso Roth, nããããoo!

    Saudações Gloriosas!

    Cléto Martins

  3. Do Correio Braziliense:

    Esse nosso amor

    Permitam-me aproveitar a semana festiva para, ao menos e tão-somente uma vez, chutar longe a racionalidade e compartilhar o amor que carrego no peito por uma das mais belas utopias do século 20. Concebida na então capital brasileira, encantou o país e fascinou o mundo especialmente nas décadas de 1950 e 1960 por conta da genialidade de seus expoentes. Intempéries e vicissitudes de todos os tipos, porém, a desviaram ao longo dos anos do destino luminoso originalmente traçado. Pior: por recentes e desairosos acontecimentos, ganhou severas críticas e se tornou alvo de chistes e hostilidades; foi, enfim, vítima de tentativa de apequenamento.

    Os renitentes cultuadores dessa utopia, pobres de nós, andavam meio sorumbáticos, sem saber direito como se defender dos seguidos e contumazes ataques. Como solitário refúgio, tínhamos apenas o campo das lembranças, inclusive daquelas que não vivenciamos mas que nos foram repassadas pelos guardiões da tradição com o zelo de quem guarda tesouros milenares. Mas eis que, de repente num domingo, o céu se desanuviou, o corpo se distensionou e a felicidade abriu os braços para os torcedores do Botafogo de Futebol e Regatas. Naquela hora mágica em que a tarde vira noite, fez-se a mais gloriosa das transformações: esse nosso amor de ontem voltou a ser o nosso amor de sempre. Melhor: esse nosso amor de sempre voltou a ser o nosso amor de hoje. Com a festa que lavou a alma, vieram o alívio, a alegria e uma certeza: chega de chorar o leite afanado.

    Aos simpatizantes de outros clubes e aos futebolisticamente agnósticos, peço agora um derradeiro esforço, a soar como cântico para os torcedores do meu time. Relembremos instante iluminado da decisão a partir das palavras do ator e escritor Jovane Nunes, em crônica publicada terça-feira no Correio: “Jefferson salta. Sua defesa (no pênalti) foi o mais belo poema que já se fez numa tarde de domingo em pleno Maracanã. Algo digno de um Armando Nogueira”. Após descrever o lance, Jovane celebra a comemoração de botafoguenses vivos e mortos, unidos pelo sentimento “que perpassa tudo que existe e não existe”, e pergunta: “Como um simples jogo de futebol pode refletir tão bem a complexidade que é a vida?”. Mais de um século após a invenção do mais popular dos esportes, ainda não conseguimos achar a resposta. Da minha parte, enquanto a estrela continuar a brilhar, reconfigurando utopias e iluminando os sorrisos de velhos e moços, não farei o menor esforço para encontrá-la.

  4. Hahahahah
    Só faltava essa ai…eu to colecionando o album,vou tuitar la no twitter/torcidapanini..

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